Planejamento estratégico organizacional Palavra-chave- “Visão do futuro com objetivo alcançar a excelência”

      O processo de planejamento é a ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo de decisão. As decisões, de alguma forma, influenciam ou serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento.

      As empresas que fazem acontecer alcançam resultados além do esperado, enquanto as empresas que não fazem e observam, se surpreendem com o que acontece. O que não se mede não se controla. As organizações estão deixando de lado essa ferramenta tão importante, com isso a manutenção está ficando à deriva, sem controle, sem histórico, muitas investem em tecnologia e sistemas ERP e não usam 10% do que no sistema oferece para fazer um planejamento de excelência. A nova indústria 4.0 precisa exatamente de acompanhamento e de uma avaliação muito mais minuciosa com resultados constantes necessários o suficiente para poder mensurar todos os resultados obtidos tanto para poder avaliar o alcance de todas as metas e indicadores. Na manutenção, que tem como objetivo garantir a confiabilidade e a disponibilidade do ativo, contribuindo assim, para o cumprimento da programação operacional planejada.

Manutenção

     A manutenção existe para evitar a degradação dos equipamentos e instalações, causada pelo seu desgaste natural e pelo uso, entretanto, tais atividades devem ter um escopo muito mais abrangente do que simplesmente manter as condições originais dos equipamentos. Muitas vezes, somente manter estas condições é insuficiente e a introdução de melhorias que visam a aumentar a produtividade também deve fazer parte do trabalho do departamento de manutenção (XENOS,1998) .Para isso, Xenos (1998) ainda informa que é necessário agregar métodos e técnicas responsáveis pelo funcionamento regular e permanente de equipamentos, ferramentas e instalações, para evitar defeitos, falhas, quebras e paradas, e, consequentemente, custos extras e não contabilizados, e também propor melhorias nestes através de estudos e projetos para alteração das configurações originais a fim de obter maiores resultados de produção, respeitando as normas técnicas e contribuindo para um ambiente cada vez mais seguro.

      Segundo Barros Filho (1995), as técnicas adequadas, com abordagem científica, são essenciais para se obter sucesso em qualquer empreendimento. A utilização destas técnicas nos seus processos de manutenção é de vital importância, e são os fatores que distinguem empresas com excelência nos Estados Unidos, Europa e principalmente Japão. Por mais surpreendente que possa parecer é mais fácil e mais rápido preparar um técnico ou uma equipe especializada em um processo tecnológico, do que dotar-se uma organização de manutenção com recursos gerenciais mais adequados, para que as ações, nas atividades de manutenção, possam ser mais eficazes e para isso, Xenos (1998) ainda informa que é necessário agregar métodos e técnicas responsáveis pelo funcionamento regular e permanente de equipamentos, ferramentas e instalações, para evitar defeitos, falhas, quebras e paradas, e, consequentemente, custos extras e não contabilizados, e também propor melhorias nestes através de estudos e projetos para alteração das configurações originais a fim de obter maiores resultados de produção, respeitando as normas técnicas e contribuindo para um ambiente cada vez mais seguro.

        A manutenção é dividida basicamente em três tipos, sendo estes abordados no próximo item. 2.1 Manutenção preventiva, corretiva e preditiva A NBR 5462 (ABNT, 1994), define a manutenção como uma combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou realocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida. A manutenção pode ser dividida em: preventiva, corretiva e preditiva, sendo estas programadas ou não-programadas. A manutenção preventiva é o tipo de manutenção programada que tem como intuito prever ou eliminar falhas antes de sua ocorrência e detectar defeitos, e é realizada em intervalos de tempos predefinidos, conservando o ativo, proporcionando maior eficiência energética e segurança. Esta manutenção, que é feita periodicamente, e é o coração das atividades de manutenção, já que reúne algumas atividades sistemáticas, como: inspeções, reformas e trocas de peças. E quando está devidamente estabelecida diminui a ocorrência de falhas e interrupções inesperadas da produção, aumentando a disponibilidade dos ativos (XENOS, 1998). A manutenção corretiva é o tipo de manutenção que só é realizada no equipamento a partir da uma falha ou pane, e dependendo do tipo de ocorrência pode ser programada ou não programada. Onde a programada ocorre a partir de um potencial, que denuncia que há algo de errado, mas o equipamento ainda está desempenhando a sua função no processo de produção; e a não-programada (emergencial) a partir da falha funcional, que é quando o equipamento não é mais capaz de desempenhar sua função no processo de produção (TELES, 2018). A manutenção preditiva é o tipo de manutenção, também programada, que tem como objetivo apontar a real condição de operação do equipamento conforme os dados de desgaste e degradação que são informados via monitoramentos, análises e medições feitas nos ativos, como: vibração, termografia, ultrassom, etc; relatando as possíveis falhas potenciais e direcionando para as ações necessárias. Esse tipo de manutenção se torna mais eficiente, pois prediz e encontra defeitos em estágio inicial, sanando-os antes que se agravem e se transformem em falha funcional, evitando paradas que são realizadas pela manutenção preventiva (TELES, 2018).

      As denominadas manutenções programadas são as atividades consideradas devidamente planejadas, de acordo com as características de confiabilidade e da função do equipamento dentro do sistema em que opera, tendo como intuito preservar e/ou melhorar a confiabilidade, através de ações antecipadas que detectem possíveis falhas e degradações, sempre com o principal objetivo de garantir – e até mesmo elevar – a disponibilidade e a qualidade do serviço, gerando otimização de custos, evitando possíveis corretivas futuras (BARROS FILHO, 1995). Porém há casos de falhas em potencial que são identificadas e previstas que ocorram em algum momento, assim as intervenções necessárias no equipamento passam a ser consideradas como manutenção corretiva planejada. E as manutenções não-programadas acabam sendo o oposto das programadas, onde as intervenções são feitas sem a devida programação, de maneira emergencial (TAKAYAMA, 2008).

       Partindo das definições de Planejamento e Controle, o PCM segue a mesma linha proposta, porém para a atividade específica de manutenção, que tem as seguintes atribuições, conforme destaca Teles (2018): − Elaborar planos, processos e procedimentos de manutenção (preditiva, preventiva e corretiva); − Programar as atividades de manutenção; − Definir metas e controlar indicadores de desempenho das atividades executadas, produtividade e conservação do ativo; − Gerenciar a qualidade dos serviços executados e controlar as atividades de manutenção através de indicadores; − Coordenar programa de Análise de Falhas; − Gerenciar recursos e custos; − Realizar treinamentos, capacitação e conscientização da equipe; − Coordenar e controlar contratação de serviços terceirizados; − Controlar a documentação técnica; − Coordenar projetos de manutenibilidade e novas tecnologias; − Representar a Manutenção na interface com a Engenharia de Novos Projetos;

Exemplos

Uma determinada empresa por não fazer o planejamento da forma correta ,se perdeu completamente tanto no controle  de ativos quanto no planejamento 4.0,onde está sendo feito um trabalho de Confiabilidade no planejamento no levantamento de área de todos os equipamentos ativos, sendo criado e revisado todos os planos preventivos, as rotas de inspeção, a limpeza do sistema SAP, para que o planejamento volte a funcionar e a gerar credibilidade das informações, mas não adianta se fazer um excelente trabalho se a própria empresa não comprar a ideia e dar sequência, mas para isso ela precisa se reestruturar: e também montar calendário de 52 semanas de paradas preventivas. E cumprir com os planos preditivos e preventivos gerados pelo sistema SAP.

Estrutura Organizacional

Gerente Manutenção

Engenheiro de Manutenção

Supervisor

Inspetores : Mecânica,  Elétrica  e Instrumentação

Técnico Planejamento

Programador

Técnico de Materiais

 

Conclusão

      A vida já é um planejamento e quando deixamos de segui-lo nos perdemos e começamos a retroceder.

      Planejar e a arte de ver o futuro acontecer.

 

Referencias:

BARROS FILHO, Luís Cordeiro de. Modelo de decisão aplicados à avaliação da mantenabilidade. 1995. Tese (Mestrado em Engenharia Elétrica – modalidade sistemas) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, p. 60-61,68.

TAKAYAMA, Marina Amorim Silva. Análise de falhas aplicadas ao Planejamento Estratégico da Manutenção. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, 2008, p. 8-9.

TELES, Jhonata. Manutenção Corretiva: O que é, quando fazer e como fazer. 2018. Disponível em: . Acesso em: 01 de jul. 2019.

TELES, Jhonata. Manutenção Preditiva: O que é e como ela pode te ajudar. 2018. Disponível em: . Acesso em: 01 de jul. 2019.

TELES, Jhonata. PCM Descomplicado – Planejamento e Controle de Manutenção. 2018. Disponível em:. Acesso em: 05 de jul. 2018.

XENOS, Harilaus G. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Minas Gerais: DG, 1998. p. 18, 19, 24.

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