Quando teve a chamada revolução industrial a manutenção não era nenhum um pouco utilizada, era apenas feita a manutenção quando havia a quebra do equipamento, mas com o passar dos tempos a manutenção foi se tornando importante.
Com a chegada da segunda guerra mundial e com a necessidade de ter grande produção em massa de veículos de guerra, armas, munição e etc., e com escasso tempo, a manutenção foi se tornando importante pois os equipamentos necessitavam de alta confiabilidade e grande disponibilidade sem deixar margens pra erro.
No final do século XX começaram a ser integrados nos equipamentos sistemas mais automatizados e melhores controles de manutenção, assim tornando mais eficaz e eficiente o planejamento e controle da manutenção.
Com o mundo se tornando cada vez mais tecnológico, foi criada uma necessidade de também melhorar as ferramentas de manutenção já existentes e criar outras. Foram criadas inúmeras ferramentas de manutenção e entre elas se encontra o RCM (Reliability-centered maintenance), traduzido do inglês Manutenção centrada em confiabilidade (MCC).
O RCM é uma estratégia da manutenção que aplicada de maneira correta garante a confiabilidade e a segurança dos ativos da empresa.
Quando se fala que um equipamento tem alta confiabilidade significa que ele e confiável, ou seja, ele produz aquilo que ele foi projetado para fazer dentro do previsto e realizado.
Para ser implantado o RCM, precisamos seguir 7 passos fundamentais para a boa execução.
Primeiro passo é definir o processo produtivo que será aplicado o RCM, ou seja, o ativo da empresa e os recursos necessários para a aplicação
Segundo passo será a definição da função que o usuário quer que ele desempenhe, cada equipamento tem a sua devida importância dentro de um processo produtivo.
Terceiro passo é a definição das falhas funcionais, que nada mais é do que a incapacidade do ativo de fazer a sua função que foi definida como a certa.
Quarto passo é a definição dos modos de falhas e seus efeitos nos equipamentos/ativos físicos. Nessa parte é de extrema importância o conhecimento mais abrangente do processo e o impacto da falha.
Quinto passo e a definição do tipo de manutenção que melhor se aplica ao ativo.
- Manutenção Preventiva que é aquela baseada no tempo.
- Manutenção Preditiva que é aquela baseada na condição do equipamento podendo ela ser instrumentada ou não.
- Manutenção Detectiva e que é realizada através de testes nos equipamentos
- Manutenção Corretiva e a menos indicada porque se trata daquela que deixa o equipamento quebrar para trocar.
Sexto passo é a criação e estruturação dos planos de manutenção afim de evitar as falhas e garantir que o ativo mantenha a sua função sem perda de desempenho.
Sétimo passo é a melhoria contínua, logo após a implantação do RCM é de extrema importância manter de forma rígida as aplicações da metodologia do RCM.
Com a aplicação correta do conceito de RCM a empresa só terá benefícios como por exemplo:
- Maior confiabilidade e disponibilidade do equipamento
- Maior segurança tanto patrimonial como pessoal
- Melhoria da qualidade do processo, melhoria do produto e aumento da produção
- Diminuição aos danos causados ao meio ambiente
Esses são apenas alguns exemplos de como o RCM só traz benefícios para os ativos da empresa e deixa a manutenção da empresa mais eficiente e eficaz.